27/11/2007

Sessão 6: Trautear... a essência!

Quase meio ano depois regressam as sessões de terapia da APGFA.

Z(é)D(iogo): yuppi!!! eu trouxe confetis!!!Vamos festejar?

T(iago): Confetis? Queres ver que tu és a minha mestruação?

M(iguel): Claro que não ó Tiago, tu não podes ter menstruação... Ainda não atingiste a puberdade...

T: ah pois desculpem foi parvo da minha parte...

R(icardo): Eh pa! Também não precisas de te martirisar... não foi parvo, foi estúpido vá.

Eu: Sim, pronto, chega de falar dos problemas hormonais do Tiago... Vamos ao que interessa e ao que nos trás aqui hoje, que é a palavra "Trautear" ou o acto de o fazer.

ZD: Eu acho que é melhor nos concentrarmos na palavra... se vamos abordar "o acto de o fazer" nem amanha saimos daqui...

T: eh lá!!! "O acto de o fazer"! Estamos a fazer progressos!!! Agora é que vamos falar do que interessa!!!

M: Pode ser da maneira que apareça mais gente às sessões! Finalmente temasinteressantes: "O acto de o fazer"!!!

R: Va lá meninos...Acalmem-se, vocês não tão a ver isto na melhor prespectiva... "O acto de o fazer" é um tema deveras interessante até porque podemos sempre aprender coisas novas! Por exemplo eu poderei tirar grande partido disso pois o meu Kamassutra já é antiguinho e à lá posições que devem tar erradas, inda no outro dia tava a seguir à risca as indicações e tenho de parar porque dei por mim estava amarrado à minha orelha!

Eu: podemos falar então da palavra "trautear"????

Tds: Siiimmmm!!!

M: A palavra trautear só por si é estúpida...

ZD: trautear trautear trautear trautear... parece que estamos a andar a cavalo... é estúpido!

R: Mas é um estúpido que só toca ligeiramente os limites da estupidez. Sim a estupidez tem limites. É limitada superiormente pela parvoíce e inferiormente pela piada, ou seja, uma coisa que é excessivamente estúpida, já n é estúpida, é parva... e uma coisa que não seja tão estúpida quanto isso até tem piada...

T: E agora vós Fedorentólicos perguntais: "E como é que eu denoto diferença entre uma coisa com piada e uma coisa estúpida?" Ao que eu respondo: "ora aí está a questão! A diferença da piada é que esta possui essência enquanto que a estupidez não tem essência, toda ela é revestida e recheada de estupidez.

M: Um exemplo disto são as "piadas estúpidas"; estas são revestidas inteiramente por estupidez mas lá no fundo têm um nucleozinho de essência daí esta definição : "piada (que deriva do núcleo) estúpida (derivado ao seu volumoso invólucro)".

ZD: Voltando ao trautear... Embora a palavra trautear seja estúpida o acto de trautear acarreta alguma essência e esta pode ser maior ou menor de acordo com o que se trauteia...

M: outra palavra estúpida!

R: A essência do trauteamento...

M: pronto todas as palavras da família trautear são estúpidas!

R: ...é a maneira como se trauteia e a graça que tem alguém olhar para um trauteamento escrito e reconhecer o que foi trauteado, muito embora diga para si: "este(a) gajo(a) não bate nada bem da tola..." mas diz com um sorriso nos lábios e aí está a piada.

T: Exacto. A estupidez pura não gera qualquer esboço de sorriso nos lábios de quem a ouve e/ou lê.

ZD: Mas atenção! Uma piada estúpida para ser piada e não pura estupidez, quem a conta terá de dar ênfase a ao pequeno núcleo de essência, com alguns adjuvantes do riso! Senão será estupidez pura e crua e quem a conta perderá credibilidade, se é que tinha alguma.

M: A escrita do trauteamento é diferente de pessoa para pessoa, pois depende da maneira como esta trauteia sonoramente.

R: Temos portanto vários trauteamentos:
-tatatarara-"mais usual"
-rarararara-"forma desleixada do mais usual"
-paparapapa-"lança-perdigotos"
-lalalalala-"infantil"
-tuturururu-"trovante"
-lolailolai-"pimba"
-nanananana-"Kelly Family/Minog"
-manahmanah- "Marretas"
-entre outros...

T: A História diz-nos que o trautear surgiu mesmo antes da musica! Mas inicialmente não foi bem aceite...

ZD: "E porquê?" perguntam vocês... Eu passo a citar... O primeiro trautear era o "lança- perdigotos" e este surgiu mais ou menos na altura da descoberta do fogo... Ora no inicio os homens das cavernas não tinham muita pratica em fazer fogueiras portanto demoravam uma boa meia hora a fazer uma, e enquanto a faziam trauteavam. Mas a rudez dos homens das cavernas era enormesca de maneira que o seu trautear "lança-perdigotos" era tal que demoravam o dobro do tempo a fazer uma fogueira, porque entretanto tinham humedificado a lenha com os seus perdigotos pré-históricos(muito mais húmidos e consistentes do que os actuais).

R: Precisamente... Por este motivo o Homem das Cavernas aboliu o trauteamento, que veio novamente a ser implementado por eles após o nascimento da Lili Caneças. Ilustres historiadores dizem que a razão para nova implementação do trautear era que esta era a única forma para se abstrair das constantes perguntas estúpidas deste ser, que resultava do cruzamento entre um Homem e um Réptil disforme, achegas deste ser em relação à moda e a constante pergunta de: "quando é que fazem a CARAS!?" eram de tal maneira irritantes que foi votado por unanimidade o ressuscitar do trauteamento com a condição de passar de "paparara" para "tatarara".

M: A música surge mais tarde após o nascimento de José de Castel Branco que se juntou a Lili. Quando isso aconteceu o Homem das Cavernas repararou que para se abstrair destes mutantes o trautear não chegava e por isso recorreu à musica.

T: O assobiar surgiu logo depois da música e derivava do facto de quando eles ultrapassavam o limite da parvoíce...

R: Limite superior da estupidez que por sua vez é delimitado superiormente pela violência...

T: ...o Homem das Cavernas recorria à violência e dava-lhes umas mocadas valentes naquelas fronhas plastificadas, no fim assobiava como forma a demonstrar que não era nada com ele e também sinalizava aos outros que estes iriam ficar com a cara inchada (o assobio simples faz-se fazendo um bico com a boca e o ar ao passar nas bochechas faz inchar a cara)...

Eu: Todo este texto serviu para demonstrar que trautear pode ser estúpido mas não é assim tanto, pois possui essência...

ZD: Factos ciêntificos e históricos demonstram isso mesmo, e contra factos não há argumentos.

Tds: tatararararara tatararara tararara tataaaa! abedi abedi abedi That's all Folks!(by Porky Pig)

Saudações Matarruanescas